Este perigo para a nossa civilização escondido nas auroras boreais

Publicado por Adrien,
Fonte: Frontiers in Astronomy and Space Sciences
Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
Auroras boreais com consequências inesperadas: as forças que iluminam nossos céus também podem danificar nossas redes elétricas. Como os cientistas preveem esses impactos?


Um estudo recente em Frontiers in Astronomy and Space Sciences revela que o ângulo de impacto dos choques interplanetários, causados por variações súbitas e intensas no vento solar, é crucial para determinar a potência das correntes geomagnéticas induzidas. Isso abre caminho para a previsão e proteção das infraestruturas críticas. Segundo o Dr. Denny Oliveira da NASA, as auroras mostram a presença de correntes elétricas no espaço, capazes de gerar correntes no solo que podem danificar seriamente as infraestruturas.

Em março de 1989, uma tempestade geomagnética severa causou uma grande falha de energia em Quebec, ilustrando os efeitos devastadores das correntes induzidas. Porém, mesmo eventos mais fracos e frequentes merecem atenção, pois geram regularmente correntes geoelétricas significativas.

Os choques frontais, em particular, comprimem mais o campo magnético, induzindo correntes mais fortes. Os cientistas examinaram essas correntes com base no ângulo e na hora dos choques, usando dados de choques interplanetários e medições de correntes realizadas em um gasoduto na Finlândia.

Os resultados mostram que os choques mais frontais causam picos mais altos de correntes imediatamente após o impacto e durante a subtempestade seguinte, especialmente por volta da meia-noite magnética. Correntes mais moderadas são observadas por volta do crepúsculo local, enquanto as mais intensas ocorrem à meia-noite.

Prever os ângulos desses choques permitiria proteger as redes elétricas antes dos impactos mais fortes. Oliveira sugere que os operadores de redes poderiam gerenciar certos circuitos elétricos em caso de alerta para preservar seus equipamentos.

Embora o estudo seja limitado por dados geográficos e temporais, ele destaca a necessidade de um acesso mais amplo aos dados das companhias de eletricidade mundiais para uma melhor compreensão e proteção contra esses fenômenos.
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