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Novo recorde para o número Pi (π): 105 mil milhões de decimais calculados
Publicado por Adrien, Fonte:Solidigm Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
Solidigm, uma empresa americana de armazenamento de dados, estabeleceu um novo recorde mundial decodificando cerca de 105 mil milhões de decimais de Pi, um feito notável.
Pi possui um número infinito de decimais não repetitivos. Imagem ilustrativa Pixabay
Pi (π), conhecido pela sua representação abreviada 3,14, é um número irracional com um número infinito de decimais não repetitivos. Este número desempenha um papel crucial na geometria, possibilitando calcular a circunferência de um círculo a partir de seu diâmetro e vice-versa.
Apesar de sua infinitude, o conhecimento preciso de Pi além de algumas dezenas de decimais não é essencial para a maioria das aplicações matemáticas. Por exemplo, a NASA utiliza apenas as 15 primeiras decimais para seus cálculos relacionados ao Universo. O desafio de calcular Pi com uma precisão extrema é mais um teste para avaliar o desempenho de novos programas de computador e sistemas de armazenamento de dados.
O projeto da Solidigm, revelado no dia 14 de março, Dia de Pi, exigiu o uso de 36 dispositivos de armazenamento SSD para armazenar um total de cerca de 1 petabyte (um milhão de gigabytes) de dados. A realização desse cálculo levou aproximadamente 75 dias, ilustrando não só a importância de um processador potente, mas também a de um sistema de armazenamento confiável e de grande capacidade para gerenciar tal volume de dados.
Este recorde supera o estabelecido pelo Google Cloud em 2022, que havia calculado 100 mil milhões de decimais de Pi, e avança significativamente em relação aos recordes anteriores, sublinhando os progressos tecnológicos contínuos no campo do cálculo de alto desempenho. Antes do Google Cloud, o recorde pertencia à Universidade de Ciências Aplicadas de Grisons, na Suíça, com 62,8 mil milhões de decimais, e antes disso, Timothy Mullican, do Alabama, havia alcançado 50 mil milhões de decimais usando seu computador pessoal.
Os cientistas da NASA precisam apenas dos 16 primeiros dígitos de Pi para a maioria de seus cálculos. Crédito: NASA Ames/JPL-Caltech/T. Pyle, Christine Daniloff, MIT
Memorizar Pi também representa um desafio intelectual, sendo o recorde atual de 70 000 dígitos, detido por Rajveer Meena da Universidade VIT na Índia desde 2015. Embora a tecnologia da informação continue a progredir, permitindo calcular Pi com cada vez mais precisão, a natureza infinita desse número significa que nunca poderemos descobrir a sua totalidade.