Um crânio excepcionalmente preservado, descoberto no nordeste da Espanha, lança uma nova luz sobre a evolução dos estegossauros. Esta rara descoberta permite aos paleontólogos reescrever parte da história destes dinossauros icônicos.
Os crânios de estegossauros são extremamente frágeis e raramente se fossilizam. O de Riodeva, datando de cerca de 150 milhões de anos, inclui partes essenciais como o focinho e a caixa craniana.
Os pesquisadores destacam a importância deste crânio para compreender a anatomia e a alimentação de Dacentrurus armatus. Sua morfologia difere ligeiramente de seus primos norte-americanos, sugerindo adaptações ecológicas distintas.
As placas dorsais e espinhos caudais teriam evoluÃdo independentemente em várias linhagens. O crânio de Riodeva ajuda a traçar estas adaptações defensivas ou sociais.
Esta descoberta reforça o papel chave da Espanha na paleontologia mundial. As escavações continuam, prometendo outras revelações sobre estes dinossauros pouco conhecidos.