A primeira nova, V462 Lupi, foi detectada em 12 de junho na constelação do Lobo. A segunda, V572 Velorum, apareceu em 25 de junho na constelação das Velas. Segundo o EarthSky.org, seu brilho atingiu nÃveis que permitem observação a olho nu, um fato quase sem precedentes.
Stephen O'Meara, um astrônomo citado pelo Spaceweather.com, destaca a extrema raridade desse evento. As últimas novas visÃveis simultaneamente remontam a 1936, mas sem atingir seu pico de luminosidade ao mesmo tempo.
As novas diferem das supernovas em seu mecanismo e impacto. Elas não causam a destruição da estrela, mas liberam uma quantidade significativa de energia. Seu estudo oferece pistas para entender a evolução de sistemas estelares binários.
O estudo das novas permite aos astrônomos entender melhor os processos fÃsicos extremos em sistemas estelares binários e a distribuição de elementos quÃmicos no Universo.