O uso da IA para analisar dados sĂsmicos revelou cerca de 86.000 terremotos em um perĂodo de 15 anos, um nĂșmero bem superior Ă s estimativas anteriores. Esta descoberta oferece uma visĂŁo mais precisa da atividade geolĂłgica sob Yellowstone, destacando enxames sĂsmicos ao longo de falhas imaturas.
Os pesquisadores usaram modelos fractais para caracterizar a rugosidade das falhas, uma abordagem inovadora que poderia ser aplicada a outras regiÔes vulcùnicas.
Esses enxames sĂŁo frequentemente associados a regiĂ”es vulcĂąnicas, onde o magma e as ĂĄguas subterrĂąneas interagem com as rochas. Seu estudo permite entender melhor os processos geolĂłgicos em profundidade e antecipar possĂveis erupçÔes.
Os enxames sĂsmicos sob Yellowstone foram detectados ao longo de falhas imaturas, cuja rugosidade favorece esse tipo de atividade. Esta descoberta poderia ajudar a identificar zonas de risco em outras regiĂ”es vulcĂąnicas.
A IA a serviço da sismologia
A inteligĂȘncia artificial permite analisar rapidamente grandes quantidades de dados sĂsmicos, revelando terremotos muito pequenos ou muito prĂłximos no tempo para serem detectados manualmente. Esta tecnologia abre uma nova era no estudo dos terremotos.
Ao aplicar algoritmos de machine learning aos dados histĂłricos, os pesquisadores podem identificar padrĂ”es e correlaçÔes invisĂveis ao olho humano. Esta abordagem permitiu multiplicar por dez o nĂșmero de terremotos conhecidos sob Yellowstone.
Sua utilização deverĂĄ se generalizar nos prĂłximos anos, transformando nossa compreensĂŁo da atividade sĂsmica mundial.