� Pompéia após a erupção: uma vida inesperada entre as ruínas

Publicado por Adrien,

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A cidade de Pompéia, soterrada pelas cinzas do Vesúvio em 79 d.C., teve uma segunda vida inesperada. Escavações recentes revelam que sobreviventes e recém-chegados reocuparam as ruínas por vários séculos.

Os arqueólogos descobriram evidências de uma reocupação de Pompéia muito tempo após a erupção fatal. Esses habitantes improvisados instalaram-se nos andares superiores dos edifícios, já que os térreos ainda estavam soterrados pelas cinzas. Eles transformaram esses espaços em adegas, chegando a instalar lareiras e moinhos.


Vestígios de reocupação foram encontrados na Insula Meridionalis, testemunhando a vida após a erupção.
Crédito: Archaeological Park of Pompeii

Essa reocupação não foi organizada, mas sim obra de pessoas necessitadas ou em busca de recursos. Pompéia tornou-se assim uma espécie de acampamento precário entre as ruínas da cidade antiga. Os pesquisadores estimam que essa situação perdurou até o século V, embora as razões do abandono final permaneçam incertas.

As escavações na Insula Meridionalis permitiram documentar essas fases pouco conhecidas da história de Pompéia. Ao contrário das escavações anteriores, que visavam principalmente revelar as camadas mais antigas, esses trabalhos focaram em vestígios mais recentes, muitas vezes negligenciados.


Os habitantes pós-erupção usavam os andares superiores dos edifícios como moradias.
Crédito: Archaeological Park of Pompeii

A população de Pompéia e Herculano antes da erupção é estimada em cerca de 25 mil pessoas. O número exato de sobreviventes e daqueles que retornaram permanece desconhecido. Algumas pistas sugerem que outra erupção em 472 d.C. pode ter esvaziado definitivamente a cidade de seus últimos habitantes.
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