📖 Um avanço científico revela por que a IA generativa aprende tão bem

Publicado por Adrien,
Fonte: CNRS INSU
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O crescimento fulgurante da IA fez emergir uma nova geração de modelos capazes de produzir imagens, sons ou vĂ­deos de um realismo impressionante. Entre eles, os modelos de difusĂŁo ocupam um lugar de destaque porque, aprendendo a partir de muitos exemplos, conseguem criar conteĂșdos frequentemente indistinguĂ­veis de dados reais.

Mas por trĂĄs dessa proeza esconde-se um desafio fundamental: como Ă© que esses sistemas conseguem inventar novos dados (imagens, sons, vĂ­deos,...), ou seja, generalizar, em vez de simplesmente memorizar e depois repetir exatamente o que 'aprenderam'?


Imagem de ilustração Pixabay

Graças a uma abordagem interdisciplinar que combina fĂ­sica estatĂ­stica, informĂĄtica e experiĂȘncias numĂ©ricas, Tony Bonnaire e seus colaboradores fizeram uma descoberta essencial sobre o processo de aprendizagem dos modelos de difusĂŁo: eles destacaram duas escalas de tempo distintas e previsĂ­veis, com uma primeira fase de generalização independente dos dados de treinamento, seguida muito tempo depois por uma fase de memorização dependente do tamanho do conjunto de dados.

A equipe mostra que o tempo de memorização recua Ă  medida que o nĂșmero de dados de treinamento aumenta, explicando assim que as IAs generativas baseadas em modelos de difusĂŁo permanecem por muito tempo numa fase em que criam novos dados.

Ao demonstrar que o desempenho observado dos modelos de difusĂŁo e o seu sucesso prĂĄtico repousam sobre um mecanismo demonstrĂĄvel e mensurĂĄvel que atrasa naturalmente a sobre-aprendizagem, o trabalho de Tony Bonnaire e seus colaboradores oferece uma compreensĂŁo profunda e explorĂĄvel dos mecanismos que governam a IA generativa moderna.
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