A autoestrada dos dinossauros: 200 pegadas de dinossauros de 166 milhões de anos 🦖

Publicado por Cédric,
Autor do artigo: Cédric DEPOND
Fonte: Universidade de Oxford
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Em uma pedreira de Oxfordshire, uma descoberta excepcional cativa os cientistas: cerca de 200 pegadas de dinossauros, com 166 milhões de anos, foram descobertas. Esses rastros, entre os maiores já encontrados no Reino Unido, oferecem uma visão rara da vida no Jurássico Médio.


Um trabalhador avistou essas pegadas por acaso em junho de 2024, enquanto trabalhava na pedreira de Dewars Farm. Os pesquisadores identificaram cinco tipos de rastros, deixados por saurópodes (herbívoros de pescoço longo) e um terópode (bípede carnívoro), provavelmente um Megalossauro. Esses dinossauros, entre os maiores de sua época, pisaram em uma antiga lagoa tropical.

As pegadas, preservadas na lama, foram protegidas por sedimentos depositados durante uma provável tempestade. Essa descoberta permite compreender melhor os movimentos e as interações desses animais pré-históricos. Os cientistas usaram drones para criar modelos 3D detalhados, preservando assim esses rastros para as gerações futuras.

O local, agora apelidado de "autoestrada dos dinossauros", revela trilhas que se estendem por mais de 150 metros. Os pesquisadores estimam que se trata de um dos maiores sítios de pegadas do mundo. Os saurópodes, como o Cetiosaurus, mediam até 18 metros de comprimento, enquanto o Megalossauro, um temível predador, atingia 9 metros.

Essa descoberta foi apresentada no programa Digging for Britain da BBC Two. As escavações, realizadas pelas universidades de Oxford e Birmingham, mobilizaram mais de 100 pessoas. As imagens e modelos 3D permitirão estudar em detalhes os movimentos e a biologia desses dinossauros.

Um mergulho no passado: 200 pegadas de dinossauros na Inglaterra, testemunhas de um ecossistema de 166 milhões de anos

O sítio de Dewars Farm se soma a uma descoberta anterior realizada em 1997 na mesma região. No entanto, as técnicas modernas oferecem hoje uma precisão sem precedentes. Os pesquisadores esperam que essas pegadas esclareçam ainda mais o ecossistema do Jurássico Médio.

Essa descoberta destaca a importância de preservar tais sítios para a pesquisa científica. As pegadas, testemunhas de um mundo desaparecido, continuam a fascinar e inspirar tanto os cientistas quanto o público em geral.
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