As gravações mostram que 100% dos indivÃduos testados produziram esses cliques, principalmente nos primeiros segundos de manipulação. A frequência diminuÃa depois, sugerindo uma reação de estresse em vez de comunicação intencional.
Os pesquisadores descartam a hipótese de um pedido de ajuda, pois a frequência dos cliques ultrapassa a capacidade auditiva dos tubarões. Por outro lado, eles podem servir para surpreender temporariamente um predador, como fazem algumas raias.
A ausência de estruturas sonoras especializadas nos elasmobrânquios torna essa descoberta particularmente intrigante. Os cientistas destacam que o mecanismo exato ainda precisa ser confirmado por estudos complementares.
Os elasmobrânquios (tubarões, raias) eram considerados silenciosos por falta de órgãos dedicados. As recentes descobertas sobre os estalos dentários do tubarão rig mostram que outros mecanismos existem. As raias, por exemplo, produziriam cliques ao projetar violentamente a cabeça para cima.