Este asfalto autorreparável evita a formação de buracos 🚗

Publicado por Cédric,
Autor do artigo: Cédric DEPOND
Fonte: Universidade de Swansea
Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
E se as estradas pudessem se reparar sozinhas, sem intervenção humana? Uma equipe internacional de pesquisadores está trabalhando em um asfalto inovador, capaz de preencher fissuras antes que se transformem em buracos. Esse avanço, otimizado pela inteligência artificial, pode mudar o jogo para nossas infraestruturas rodoviárias.


Os buracos, essas cavidades que enchem nossas estradas, representam um problema global. Na França e no Reino Unido, eles geram custos astronômicos para motoristas e governos. Diante disso, cientistas desenvolveram um asfalto autorreparável, combinando materiais de origem biológica e ferramentas de IA para prolongar a vida útil das vias.

Um asfalto inspirado na natureza


O asfalto tradicional racha devido à oxidação e ao tráfego, permitindo que a água se infiltre e piore os danos. Para resolver isso, os pesquisadores integraram no asfalto esporos vegetais microscópicos, preenchidos com óleos reciclados. Quando uma fissura aparece, esses óleos são liberados, amolecendo o asfalto e permitindo uma reparação espontânea.

Em laboratório, esse processo permitiu preencher uma microfissura em menos de uma hora. Segundo os pesquisadores, essa tecnologia pode aumentar a longevidade das estradas em 30%. No entanto, mais testes são necessários para determinar quantos ciclos de reparação o material pode suportar.

A inteligência artificial a serviço das estradas


Para otimizar esse asfalto autorreparável, os cientistas recorreram à IA. Em colaboração com o Google Cloud, eles modelaram o comportamento das moléculas orgânicas do asfalto, simulando os processos de oxidação e fissuração. Essa abordagem acelerou as pesquisas e melhorou a composição do material.

Graças a essas ferramentas, os pesquisadores puderam explorar combinações de materiais mais eficazes e duráveis. Essa sinergia entre engenharia civil, química e computação abre caminho para infraestruturas rodoviárias mais resilientes e menos custosas de manter.

Uma solução sustentável para o futuro


Além de suas propriedades autorreparadoras, esse asfalto inovador utiliza resíduos de biomassa, reduzindo a dependência de recursos petrolíferos. Essa abordagem se alinha a uma lógica de economia circular, valorizando materiais locais e de baixo custo.

Os pesquisadores estimam que essa tecnologia pode ser implantada em larga escala dentro de alguns anos. Ela representaria uma alternativa sustentável aos métodos tradicionais de reparo, além de contribuir para reduzir as emissões de carbono relacionadas à produção de asfalto.
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