Este modelo sugere que o Universo não possui matéria escura e, respeitando as observações

Publicado por Adrien,
Fonte: The Astrophysical Journal
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A natureza exata do Universo é uma questão que fascina e desafia os cientistas.

Um estudo da Universidade de Ottawa, publicado no The Astrophysical Journal, questiona a composição reconhecida do Universo, que incluiria a matéria escura além da matéria ordinária e da energia escura. Este novo modelo, desenvolvido por Rajendra Gupta, professor de física, baseia-se na combinação das teorias das constantes de acoplamento covariantes (CCC) e da "luz cansada" (TL), designado como o modelo CCC+TL.


O cenário da expansão do Universo desde o Big Bang até os nossos dias segundo o modelo atual.
Imagem Wikimedia

O modelo CCC+TL postula que as forças da natureza diminuem com o tempo cósmico e que a luz perde energia ao longo de grandes distâncias. Esta abordagem oferece uma explicação alternativa para a distribuição das galáxias e a evolução da luz proveniente do Universo primitivo, sem recorrer à matéria escura. Esta hipótese contradiz a visão tradicional de que o Universo é composto por cerca de 27% de matéria escura, com menos de 5% de matéria ordinária, sendo o resto energia escura.

O estudo baseia-se na análise de dados recentes sobre a distribuição das galáxias em baixos desvios para o vermelho e sobre o tamanho angular do horizonte sonoro no Universo primitivo. Essas observações, confrontadas com o modelo CCC+TL, sugerem que o Universo poderia dispensar a matéria escura para explicar sua expansão e estrutura.

Esta conclusão abre caminho para uma nova compreensão do Universo, questionando o papel atribuído à matéria escura e à energia escura em sua expansão. Em vez disso, coloca em evidência a ideia de que essa expansão poderia ser devida ao enfraquecimento das forças da natureza.

Gupta destaca que este estudo confirma os resultados de trabalhos anteriores indicando que o Universo poderia ser mais velho do que se pensava, reforçando assim a ideia de que a cosmologia padrão poderia requerer uma revisão. Seu trabalho representa um avanço significativo no questionamento da existência cósmica da matéria escura, estando ainda em concordância com as observações cósmicas chave.
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