Descoberta: os seres vivos emitem uma luz que se apaga com a morte 💡

Publicado por Cédric,
Autor do artigo: Cédric DEPOND
Fonte: The Journal of Physical Chemistry Letters
Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
Uma luz imperceptível emana dos seres vivos, desaparecendo com a morte. Essa descoberta, publicada na The Journal of Physical Chemistry Letters, abre novas perspectivas sobre os mecanismos biológicos fundamentais.


Pesquisadores canadenses mediram essa Emissão de Fótons Ultrafracos (EFU) em ratos e plantas. Seus trabalhos confirmam que esse fenômeno, ligado à atividade celular, diminui após a morte. Uma pista promissora para o diagnóstico médico e a pesquisa em biologia.

Uma luz ligada à vida


Os organismos vivos produzem uma luz ínfima, detectável apenas com instrumentos ultrassensíveis. Essa EFU resultaria de reações bioquímicas envolvendo reagentes do oxigênio.

Nos ratos, os pesquisadores mediram uma emissão de fótons enquanto os animais estavam vivos, com picos detectáveis nas patas e na cabeça. Após a morte, essa luminosidade caiu mais de 90% em alguns minutos, deixando apenas um fraco sinal residual nas antigas zonas ativas.

Para as plantas, testes precisos revelaram que danos físicos (como cortes) ou químicos (exposição a agentes oxidantes) provocavam um aumento imediato da emissão luminosa. As folhas de Arabidopsis thaliana mostraram uma intensidade até 3 vezes maior nas áreas danificadas, com persistência do sinal por quase 16 horas após a lesão.

Essas observações sugerem uma ligação direta entre EFU e metabolismo celular. Os pesquisadores usaram câmeras CCD e EMCCD para capturar esses fótons. Os resultados indicam que a EFU poderia servir como indicador de vitalidade ou estresse fisiológico.

Aplicações potenciais na medicina e na agronomia


A EFU oferece um método não invasivo para estudar o estado dos tecidos vivos. Na medicina, poderia ajudar a detectar precocemente lesões ou desequilíbrios metabólicos.

Nas plantas, as áreas danificadas emitem mais luz, revelando sua resposta ao estresse. Essa técnica poderia otimizar o manejo das culturas ao identificar rapidamente sinais de sofrimento.

As próximas pesquisas visarão entender as variações da EFU conforme os tipos de estresse. Sua utilização em clínica humana ainda requer validações adicionais.

Para ir mais longe: O que é a emissão de fótons ultrafracos (EFU)?


A EFU designa uma luz extremamente fraca emitida por células vivas. Ela resulta de reações químicas.

Essa emissão, embora muito fraca para ser visível a olho nu, pode ser medida com tecnologias adequadas. Ela varia conforme a atividade metabólica e o estresse sofrido pelo organismo.

Por que essa descoberta é importante para a ciência?


A EFU poderia se tornar uma ferramenta de diagnóstico precoce na medicina. Permitiria visualizar o estresse celular sem recorrer a métodos invasivos.

Na agronomia, ajudaria a monitorar a saúde das plantas. Seu estudo aprofundado também poderia esclarecer mecanismos ainda mal compreendidos, como a comunicação intercelular.
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