A Universidade do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveu uma técnica que permite observar a bioluminescência no cérebro através de ressonância magnética (IRM). Esse avanço pode melhorar nossa compreensão das células cerebrais e suas interações.
Os cientistas frequentemente marcam as células com proteínas luminescentes para acompanhar seu desenvolvimento ou observar mudanças na expressão gênica. No entanto, essas técnicas eram até agora limitadas para a exploração de estruturas profundas do cérebro, pois a luz se dispersa muito antes de ser detectada.
Os engenheiros do MIT, sob a direção de Alan Jasanoff, inovaram ao tornar os vasos sanguíneos do cérebro capazes de detectar essa luz. Ao expressar uma proteína bacteriana, esses vasos se expandem na presença de luz, uma mudança observável por IRM.
Esse método, chamado de imageamento da bioluminescência usando hemodinâmica ou BLUsH, pode permitir o estudo das modificações na expressão gênica, das conexões anatômicas entre as células ou de como as células se comunicam entre si.
Um novo método para detectar a bioluminescência no cérebro utiliza a imagem por ressonância magnética (IRM). Desenvolvida no MIT, essa técnica poderia permitir que os pesquisadores explorassem os mecanismos internos do cérebro de maneira mais detalhada do que nunca. Os vasos sanguíneos aparecem em vermelho vivo após a transdução com um gene que lhes confere fotossensibilidade.
O estudo, publicado em Nature Biomedical Engineering, abre novas perspectivas para o estudo do cérebro, especialmente em roedores, com a esperança de estender a aplicação a outros modelos animais.