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este fóssil resolve um paradoxo da evolução
Publicado por Redbran, Fonte:Nature Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
Uma descoberta recente pode revolucionar nossa compreensão da evolução das primeiras formas de vida animal. Pesquisadores desenterraram um fóssil de esponja marinha datado de 550 milhões de anos, revelando pistas cruciais sobre a evolução das esponjas e preenchendo uma lacuna de 160 milhões de anos nos registros fósseis.
Holótipo de Helicolocellus, fotografado sob luz refletida. Crédito: Yuan Xunlai
A equipe liderada por Shuhai Xiao da Virginia Tech revelou este fóssil, sugerindo que as primeiras esponjas não possuíam esqueletos minerais, influenciando assim os métodos de pesquisa dos paleontólogos.
A aparente simplicidade das esponjas marinhas esconde um enigma. Embora os relógios moleculares indiquem um surgimento há cerca de 700 milhões de anos, os fósseis de esponjas datados de mais de 540 milhões de anos eram inexistentes, deixando um vazio inexplicável.
Em um artigo publicado em 5 de junho na Nature, Shuhai Xiao e seus colegas descreveram a descoberta de uma esponja marinha de 550 milhões de anos. Esta descoberta indica que as primeiras esponjas ainda não haviam desenvolvido esqueletos minerais, redefinindo os critérios de busca dos fósseis ausentes.
As estimativas baseadas nos relógios moleculares criavam um paradoxo: como as esponjas podiam existir sem deixar rastros fósseis? Este fóssil preenche essa lacuna.
Posição de vida reconstruída de Helicolocellus no fundo marinho ediacariano. Crédito: Yuan Xunlai
Shuhai Xiao ficou intrigado com uma foto do espécime descoberta na China. Com colegas da Universidade de Cambridge e do Instituto de Geologia e Paleontologia de Nankin, eliminaram outras possibilidades, resultando na identificação de uma antiga esponja marinha.
Em um estudo de 2019, Shuhai Xiao e sua equipe sugeriram que as primeiras esponjas, sem espículas minerais, não deixavam fósseis, exceto em condições de fossilização rápida que superavam a degradação.
Este fóssil único, de 38 centímetros de comprimento, apresenta padrões estruturais complexos, parecendo estar relacionado às atuais esponjas de vidro, ampliando nossa compreensão e direcionando futuras pesquisas.