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este sistema estelar esconde uma grande surpresa
Publicado por Adrien, Fonte:NRAO News Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
A observação de uma estrela distante, avistada pela primeira vez há décadas, revelou na verdade duas estrelas em formação, cada uma projetando poderosos jatos de energia paralelos.
À esquerda: Imagem de WL20 no complexo de nuvens Rho Ophiuchi tirada pelo telescópio espacial Spitzer da NASA. À direita: Representação artística das duas novas estrelas e seus jatos estelares baseada nos dados do JWST. Crédito: U.S. NSF/ NSF NRAO/B. Saxton.; NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian CfA
Graças ao telescópio espacial James Webb (JWST), os cientistas puderam ver através de uma espessa nuvem de poeira cósmica e identificar esses gêmeos estelares no sistema WL 20, localizado a cerca de 400 anos-luz da Terra, no complexo de nuvens Rho Ophiuchi. Este sistema é estudado há cinquenta anos, revelando a presença de muitas estrelas, incluindo uma jovem estrela chamada WL 20S, rodeada por um disco protoplanetário.
Observações recentes pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) sugeriram que esse disco poderia na verdade ser dois discos distintos. Os dados do JWST confirmaram essa hipótese, revelando também jatos estelares, compostos de matéria super aquecida ejetada pelos polos magnéticos das estrelas em formação.
Mary Barsony, astrônoma do Instituto SETI, descreveu essa descoberta como "absolutamente incrível". Os pesquisadores observaram que a estrela aparente era na verdade duas estrelas muito próximas uma da outra. Essas descobertas foram apresentadas em 12 de junho durante a 244ª reunião da American Astronomy Society.
Essas duas estrelas, ainda sem nome, são estrelas binárias, o que significa que elas orbitam uma em torno da outra. Os pesquisadores estimam que elas se formaram a partir de um único disco protoplanetário que se fragmentou cedo no processo de formação estelar.
O JWST capturou a radiação infravermelha emitida pelas novas estrelas e seus jatos estelares. Crédito: U.S. NSF/ NSF NRAO/ ALMA(ESO/NAOJ/NRAO)/ NASA/ JPL-Caltech/ JWST/ B. Saxton.
Os discos protoplanetários dessas estrelas são cerca de 100 vezes mais largos que a distância entre o Sol e a Terra. Segundo os pesquisadores, elas teriam entre 2 e 4 milhões de anos, uma ínfima fração dos 4,6 bilhões de anos do nosso Sol. Eles também acreditam que é provável que planetas se formem a partir dos restos desses discos.