Les bloqueurs de pubs mettent en péril la gratuité de ce site.
Autorisez les pubs sur Techno-Science.net pour nous soutenir.
▶ Poursuivre quand même la lecture ◀
James Webb bate seu próprio recorde e descobre duas novas galáxias "impossíveis"
Publicado por Adrien, Fonte:arXiv Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
As novas descobertas do telescópio espacial James Webb (JWST) prometem revolucionar nossa compreensão do Universo. Ao explorar as profundezas do espaço, o telescópio revelou as duas galáxias mais antigas e distantes já observadas, datando de aproximadamente 300 milhões de anos após o Big Bang.
Vista do JWST na região do campo ultra-profundo de Hubble, com a galáxia JADES-GS-z14-0 em destaque. Crédito: NASA, ESA, CSA, STScI, B. Robertson (UC Santa Cruz), B. Johnson (CfA), S. Tacchella (Cambridge), P. Cargile (CfA).
Essas duas galáxias, nomeadas JADES-GS-z14-0 e JADES-GS-z14-1, quebram o recorde anterior estabelecido também pelo JWST no ano passado. Essas descobertas anteriores datavam de 330 milhões de anos após o nascimento do Universo.
Além de serem excepcionalmente antigas, essas galáxias são surpreendentemente grandes para uma época tão remota da história cósmica. A maior das duas, JADES-GS-z14-0, mede aproximadamente 1.600 anos-luz de diâmetro. Esta descoberta, publicada em 28 de maio no servidor de pré-impressão arXiv, sugere que as primeiras galáxias do Universo cresceram muito mais rápido do que preveem as teorias atuais da cosmologia.
Essas galáxias foram detectadas em uma região do espaço conhecida como campo ultra-profundo de Hubble. Observações anteriores com o telescópio Hubble já haviam revelado galáxias datadas dos primeiros 800 milhões de anos do Universo, mas a luz de galáxias ainda mais antigas, deslocada para comprimentos de onda infravermelhos ao atravessar o Universo em expansão, necessitava dos poderosos instrumentos do JWST.
O tamanho e a impressionante luminosidade de JADES-GS-z14-0 são provavelmente alimentados por estrelas jovens em formação ativa, em vez de um buraco negro supermassivo. Ao estudar os comprimentos de onda da luz emitida pela galáxia, a equipe detectou sinais de átomos de hidrogênio e potencialmente de oxigênio no gás circundante, características de galáxias em processo de formação estelar.
Essas descobertas mostram que o JWST pode detectar galáxias mesmo que sua luz seja dez vezes mais fraca, deixando a expectativa de que o telescópio revele em breve objetos ainda mais antigos, talvez datando dos primeiros 200 milhões de anos da história cósmica.