📱 Que reflexos ter perante um smartphone avariado?
Publicado por Adrien, Fonte: CNRS INS2I Outras LÃnguas: FR, EN, DE, ES
Ecrã rachado, bateria descarregada, falhas de software... O que faz: comprar novo ou reparar? Um vasto estudo permite compreender melhor os nossos reflexos perante os nossos smartphones avariados.
Este estudo evidencia uma conclusão inesperada: ao contrário do que se poderia pensar, os problemas não se acumulam necessariamente com a idade do smartphone. Eles aparecem frequentemente muito cedo... e persistem depois.
Quanto aos problemas relacionados com software, embora mais generalizados, são frequentemente um pouco mais fáceis de corrigir. Mesmo que as avarias sejam frequentemente consideradas incómodas, muitos utilizadores adaptam-se a elas durante muito tempo: mais de 6 meses para a maioria, por vezes mais de 2 anos. Isto explica-se por várias razões: querer fazer durar o aparelho, evitar gastar dinheiro ou, para alguns, considerar que os problemas não são muito incómodos no dia a dia.
Do lado dos utilizadores, trata-se antes de mais de repensar a nossa maneira de consumir, privilegiando a reparação em vez da recompra. O estudo sublinha a responsabilidade dos concebedores, programadores e fabricantes na procura de soluções, eles são atores chave para limitar a obsolescência de software e de hardware.
Os dois investigadores propõem assim:
- Implementar uma garantia dos softwares.
- Criar aplicações mais leves, que utilizem menos bateria e rede.
- Facilitar a limpeza e a gestão do espaço de armazenamento para o utilizador.
- Propor ajustes para preservar as baterias.
- Tornar a reparação mais acessÃvel, a nÃvel de hardware como de software.
Estas pistas poderiam inspirar os reguladores a empenhar os industriais a tratar melhor estes problemas e ajudar cada um a manter o seu smartphone durante mais tempo, sem sofrer inconvenientes no dia a dia.