O rover Curiosity da NASA descobre acidentalmente esses cristais desconhecidos em Marte

Publicado por Adrien,
Fonte: NASA
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Descobertas surpreendentes surgem muitas vezes por acaso. Foi o que aconteceu quando o rover Curiosity da NASA esmagou inadvertidamente uma rocha em Marte, revelando uma abundância de cristais nunca antes observados. Esses fragmentos amarelos brilhantes no interior da rocha despertaram o interesse dos cientistas, marcando uma nova etapa na exploração marciana.


Cristais amarelos de enxofre puro aparecem dentro de uma rocha marciana esmagada acidentalmente pelo rover Curiosity da NASA.
Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS

No dia 30 de maio, enquanto o Curiosity explorava o canal de Gediz Vallis nas encostas do Monte Sharp na cratera Gale, rolou sobre uma pequena rocha, fraturando-a. As câmeras do rover então revelaram cristais amarelos brilhantes dentro dessa rocha. Esses cristais, pequenos e delicados demais para serem manipulados pelo rover, revelaram sua composição: enxofre puro.

O enxofre já tinha sido detectado em Marte, mas apenas na forma de compostos chamados sulfatos. A descoberta de enxofre elementar é inédita. Os cientistas suspeitavam de sua presença, mas encontrá-lo na superfície foi inesperado.

Ashwin Vasavada, cientista da missão Curiosity no Jet Propulsion Laboratory da NASA, destacou a importância dessa descoberta imprevista, afirmando que é isso que torna a exploração planetária tão "emocionante". As fotos da área circundante mostram que o solo está repleto de geodos semelhantes, sugerindo uma presença generalizada de enxofre puro nessa região.

Embora a presença de cristais amarelos não tenha sido confirmada em outras rochas, os cientistas estão convencidos de que as rochas vizinhas também contêm enxofre. Esta área torna-se, portanto, um local de grande interesse para futuras pesquisas.

Desde sua chegada em 2012, o Curiosity fez várias descobertas dentro e ao redor de Gediz Vallis. Em fevereiro, fotografou "ondas" esculpidas por um antigo lago marciano, e em maio, descobriu rochas contendo óxido de manganês, indicando que Marte já teve uma atmosfera rica em oxigênio, semelhante à da Terra.
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