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👀 Esta inovação permite tornar os órgãos transparentes
Publicado por Cédric, Autor do artigo: Cédric DEPOND Fonte:Cell Outras Línguas: FR, EN, DE, ES
Investigadores chineses desenvolveram uma técnica inovadora para visualizar o interior dos órgãos sem os alterar. Este método abre perspetivas inéditas para o estudo do cérebro e de outros tecidos biológicos.
Os obstáculos tradicionais da imagem de órgãos poderão em breve desaparecer. Graças a uma abordagem baseada em líquidos iónicos, os cientistas conseguem agora tornar os tecidos transparentes mantendo a sua estrutura intacta.
Imagem de ilustração fictícia
O princípio da transparência iónica
Os líquidos iónicos utilizados possuem uma propriedade única: penetram os tecidos sem os deformar. Ao contrário dos métodos clássicos, evitam os problemas de dilatação ou de cristalização durante o arrefecimento.
Esta técnica, batizada VIVIT, transforma as amostras biológicas num estado vítreo. Os órgãos assim tratados tornam-se translúcidos, permitindo uma observação microscópica precisa. Os marcadores fluorescentes também ganham em intensidade, revelando detalhes até então invisíveis.
As aplicações são imediatas para o mapeamento neuronal. As primeiras experiências em cérebros humanos e de ratos já produziram resultados promissores. O método poderá estender-se a outros órgãos, como o coração ou o baço.
Vantagens práticas notáveis
Ao contrário das técnicas existentes, o VIVIT preserva integralmente a morfologia dos tecidos. As amostras tratadas resistem ao tempo, conservando-se sem danos em condições de frio extremo.
A melhoria da fluorescência facilita a identificação das conexões celulares. Proteínas raras ou redes neuronais tornam-se facilmente observáveis. Esta precisão inigualável interessa particularmente à investigação em medicina personalizada.
Os cientistas já preveem aplicações clínicas. A localização de marcadores patológicos ou a imagem assistida por inteligência artificial poderão beneficiar desta inovação.