Voici o que aumenta o risco de AVC em 56% nos idosos

Publicado por Cédric,
Autor do artigo: Cédric DEPOND
Fonte: eClinicalMedicine
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A solidão crônica aumenta consideravelmente o risco de acidente vascular cerebral em pessoas idosas. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Harvard, este risco é elevado em 56% para aqueles que vivem em solidão de forma persistente. Esta pesquisa destaca implicações importantes para a saúde pública.


Imagem ilustrativa Pixabay

Em 2022, a Fundação de França indicou que cerca de 11 milhões de franceses sofriam de solidão crônica. Este sentimento, embora subjetivo, tem efeitos psicológicos e físicos significativos. O Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, destacou recentemente que o isolamento social e a solidão têm consequências graves para a saúde global. Além disso, o Dr. Vivek Murthy, chefe da saúde pública dos Estados Unidos, compara os efeitos da solidão aos do tabagismo, destacando seu impacto deletério sobre a saúde.

Pesquisas anteriores da Universidade da Califórnia já haviam estabelecido uma ligação entre solidão e doenças cardiovasculares. No entanto, poucos estudos haviam examinado especificamente seu impacto nos acidentes vasculares cerebrais (AVC). O Dr. Yenee Soh, da Harvard T.H. Chan School of Public Health, conduziu um novo estudo para explorar essa ligação. Publicado em eClinicalMedicine, este estudo é o primeiro a analisar a evolução da solidão e seu efeito no risco de AVC a longo prazo.

Para esta pesquisa, foram analisados dados do estudo Health and Retirement Study (HRS) de 2006 a 2018. 12 161 pessoas com 50 anos ou mais, que nunca tiveram AVC, responderam a perguntas sobre sua solidão. Quatro anos depois, 8 936 delas responderam novamente às mesmas perguntas. Os participantes foram classificados em quatro grupos para categorizar seu sentimento de solidão: constantemente baixo, em remissão, surgimento recente e constantemente elevado.

Durante o período de acompanhamento, 1 237 AVCs foram registrados entre os participantes que responderam às primeiras perguntas e 601 AVCs entre aqueles que responderam duas vezes. A análise dos dados mostrou que pessoas que se sentiam solitárias tinham um risco 25% maior de AVC do que aquelas que não se sentiam solitárias. O grupo constantemente elevado mostrava um risco aumentado de 56%.

Segundo Yenee Soh, avaliações repetidas de solidão podem ajudar a identificar indivíduos em risco de AVC. Ele destaca a importância de intervenções em diferentes níveis para abordar o sentimento de solidão, que difere do isolamento social.

Os pesquisadores pedem mais estudos para melhor entender os mecanismos pelos quais a solidão influencia a saúde. Os resultados deste estudo se concentram em adultos de meia idade e idosos e não podem ser generalizados para os mais jovens.
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